Herói ou vilão?

Um hacker cria um site de compartilhamento de informações e trabalhando com colabores internacional, reune uma grande quantidade de dados confidenciais de diversos países. Algum tempo depois, um jornal inglês une forças para revelar documentos que derrubariam um presidente africano.

Ainda pouco conhecido, mas muito influente, o hacker recebe 400.000 documentos confidenciais do governo americano, enviado por um ex-soldado, contendo informações que manchariam a imagem do Pentágono e mostrariam a cruel e covarde realidade da guerra no Iraque. O governo americano põe sua cabeça a prêmio, mas, vivendo na Suécia e protegido pelas leis daquele país, o homem segue divulgando documentos de vários países, além de vídeos secretos da guerra, até que é acusado de estupro e diz estar sendo vítima de uma armação criada pela Casa Branca.

Isso poderia ser apenas o roteiro de mais um filme de Hollywood, mas é a história real do Australiano Julian Assange, criador do WikiLeaks, site que, através de colaboradores anônimos de todo o mundo, recebe e divulga documentos confidencias de diversos países, principalmente os Estados Unidos.

Assange foi uma das personalidades mais influentes de 2010, tendo sido eleito como “Homem do ano”, pelo jornal francês Le Monde, além de ser cotado a  concorrer ao prêmio Nobel da Paz, por seu trabalho com o WikiLeaks.

Considerado um porta voz da liberdade de expressão por uns e criminoso inconsequente por outros, o fato é que Assenge mudou a forma de se fazer jornalismo e provavelmente estará nos livros de história do futuro.

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