É comum ouvirmos falar que as loiras e os portugueses são burros, e por conta disso, nos deparamos com diversas piadinhas. Mas de onde surgiu a ideia da desinteligência das loiras e dos portugas?
A burrice das loiras é um mito que surgiu com as personagens de Marylin Monroe, que nasceu morena, mas atingiu o auge da fama após descolorir as madeixas. O exemplo mais clássico foi a personagem Lorelei Lee, que fazia qualquer ouvido sangrar com sua gramática excessivamente equivocada e seduzia homens ricos, dando sua contribuição para formar um estereótipo nada agradável.
E esse mito vem se propagando até hoje. Podemos encontrá-lo em algumas músicas, como em “Lôraburra” do Gabriel O Pensador, “Existem mulheres que são uma beleza, mas quando abrem a boca, Hmm... que tristeza!” trazendo a tona o triste estereótipo de mulheres belíssimas, mas totalmente ocas por dentro, e no caso da música, esse quadro se aplica às loiras.
Já a fama da burrice dos portugueses surgiu a partir da colonização. Mas esse tipo de piada com os colonizadores não ocorre só no Brasil, pelo contrário, é bem comum. Um exemplo disso são os habitantes da Núbia, país que se mantém sobre o domínio egípcio, que sofrem com as piadinhas do antigo Egito.
Uma infeliz realidade é que as pessoas se deixam levar pelos estereótipos e se esquecem que a maneira correta de formar a opinião sobre uma pessoa, não está na sua nacionalidade, nem na cor do cabelo. Seja o que for, para julgar você precisa conhecer antes.
Por Mariana Andrade
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